Análise às aquisições: Ruben Amorim e Hassan Yebda

Ruben Amorim: Formado no Benfica, parece-me uma excelente aposta num jogador jovem, a custo zero. No Belenenses mostrou um rendimento, que lhe valeu rasgados elogios da crítica. Gosto da ideia da aposta em jogadores de qualidade do mercado interno, como é o caso, sendo jogador completamente adaptado à nossa competição, e até a Lisboa. É um interior e portanto vem para jogar numa posição importante do miolo, no esquema que o Benfica irá supostamente adoptar, do 4-3-3. Aprovadíssimo!

Hassan Yebda: Vem com credenciais da altura em que era jovem promessa. Foi formado numa das mais reputadas escolas de formação do mundo, o Auxerre, e foi internacional sub-17 pela selecção Francesa campeão do Mundo. Tem estado no modesto Le Mans, onde não era titular indiscutível, apesar de ter jogado na grande maioria dos jogos da Liga Francesa. É um jogador que faz das capacidades físicas o seu principal atributo, e joga no miolo, a médio-defensivo, médio-centro ou interior, mas também já foi utilizado a médio ofensivo, e até no flanco direito. Este jovem de 24 anos foi adquirido a custo zero e em final de contrato, pelo que não representa um investimento que me levasse a “vetar” a contratação. Ainda assim a sua qualidade é uma incógnita, e geralmente as contratações mais discretas do Benfica, nos últimos anos, raramente surpreendem pela positiva. Espero que com Rui Costa as aquisições sejam mais criteriosas. Dou o benefício da dúvida, e fica assim, para já, por aprovar.

PS: As duas primeiras aquisições confirmadas do Benfica, são neste momento para o miolo. Considerando que não está ainda confirmada mais nenhuma saída além de Rui Costa, e possivelmente Rodríguez, o Benfica tem assim com estas duas aquisições, sete soluções para os três lugares do miolo (considerando o anunciado 4-3-3), são elas: Petit, Bynia, Katsouranis, Maxi, Nuno Assis, Rúben Amorim, e Yebda. A abundância para o miolo, à partida leva-me a ficar satisfeito por se manter o “projecto 4-3-3”, porque fiquei algo desagradado com as notícias que correram os media, que Quique viria implementar um 4-4-2 clássico (meio campo em linha).

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