É Natal!

Apercebemo-nos que é Natal quando nos dizem que o Quaresma não vai jogar na Madeira, ou quando o Lipatin nos oferece uma prenda adiantada.

Não tenho escrito muito porque não há muito a escrever, vamo-nos contentando com as abébias que o Porto possa dar, que ameaçam (e apenas isso) que se possa ter relançado o campeonato.

Se é verdade que o Porto é mais forte que o Benfica, também é verdade que o Porto sem Quaresma não é na minha opinião mais forte do que o Benfica. Como o Milan sem Kaká já não seria a equipa extraordinária que é. Porque é assim no football, há os toscos, os apagados, os competentes, os de grande classe e os predestinados que fazem a diferença. Quaresma faz a diferença no Porto, mais que Lucho em 10 jogos em forma. Fazer a diferença é aparecer quando é preciso para desequilibrar. E desequilibrar implica que haja um equilíbrio, uma dificuldade, uma competitividade à priori. Quaresma pode passar alguns jogos apagado, aqueles que o Porto vence facilmente, mas em jogos como o da Madeira, como o de abertura em Braga, Quaresma mostra porque é o melhor jogador da superliga, e o melhor extremo do mundo. Digo-o sem complexos, e com o valor que a imparcialidade de ser Benfiquista me dá. Acrescento ainda, que a equipa que um dia conseguir juntar Quaresma e Drogba na mesma equipa, tem meio caminho andado para ter a melhor equipa do mundo.

Mas ser dependente de Quaresma, nem é grave, se os grandes jogadores existem para fazer a diferença, é apenas normal que a sua falta seja muito sentida. O que é o Milan sem Kaka? O que era o Nápoles campeão Italiano sem Maradona? Que o Benfica possa ter no futuro muitos jogadores dos quais está dependente para se galvanizar, muitos Ruis, muitos Simões!

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